NOA manifesta, na sua produção fecunda, uma nova conceção da música portuguesa. Habilmente, Noa constrói uma sintonia entre o violino e voz criando composições impressionantes de profunda harmonia.
Desde cedo envolvida no mundo das artes, ingressa aos 6 anos no ballet clássico onde, aos 16 anos, termina o curso pela Royal Academy of Dancing.
Não só amante do fado, da música brasileira e do jazz clássico, também os ritmos mais quentes compõem suas inspirações.
NOA foi convidada por Margareth Menezes, e juntas dividiram o palco no Festival de Jazz de Montreux 2018.
Em 2019 reformulou a Tour Cicatriz e inaugurou um projecto de inclusão social. Nos seus concertos ao vivo, conta com a participação activa de cidadãos com deficiência mental.
O primeiro concerto inclusivo foi com o APPACDM – Trofa, no TROFA XXI; seguiram-se o Casino de Espinho, o Auditório de Vila Nova de Gaia, etc.
Noa dá aulas há 18 anos, mais de 5 deles, a uma comunidade cigana. Deu aulas no APPACDM da Trofa, a público idoso e a alunos desde os 3 anos de idade até ao ciclo secundário.
Depois de ensaiarem com os seus monitores dois temas pré-estabelecidos, estes meninos vão poder subir ao palco e actuar “de verdade”, em frente a um público “de verdade”, com músicos verdadeiros, com cantores verdadeiros e desta forma, poderem sentir-se durante os 10 minutos que estarão em cima do palco, como as verdadeiras estrelas.
Com certeza que estas emoções ficarão para sempre cicatrizadas nas suas almas.